Em novembro, 848 mil cearenses desocupados não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, mas gostariam de trabalhar (Foto: Aurelio Alves/ O POVO)

A quantidade de pessoas desempregadas no Ceará segue em alta e chegou a 534 mil. Segundo dados da Pnad Covid, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde o início da pandemia, o crescimento da desocupação passa dos 84%. No início de maio eram 289 mil cearenses sem emprego. A taxa de desocupação fechou o mês passado em queda, de 15,4% em outubro para 14,7% em novembro.

Em novembro, 848 mil cearenses desocupados não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, mas gostariam de trabalhar. Ainda de acordo com o IBGE, mesmo com a retomada das atividades econômicas no Estado, o dado segue em crescimento.

O número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho formal ou na informalidade era de 1,37 milhão no mês passado. Porém, entre outubro e novembro, por exemplo, aumentou em 3,6% a quantidade de pessoas sem emprego. Desde o início da pandemia, em apenas um mês (julho) não houve alta no número de desempregados.

Auxílio emergencial

A Pnad Covid de novembro ainda revela que o rendimento domiciliar per capita é o dobro em domicílio sem auxílio emergencial. No Ceará, o rendimento médio real per capita efetivamente recebido foi de R$ 879, em novembro. Isso representa uma queda de 2,4% em comparação com outubro.

Nas residências sem auxílio emergencial, o rendimento per capita foi de, em média, R$ 1.370, enquanto nos que alguém recebe auxílio foi de R$ 574.

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