Está conclusa para sentença a ação penal que pede a condenação de Carlos Roberto Faleiro
da Silva, preso em Parnaíba acusado de se passar por coronel da polícia, médico,
massoterapeuta e jornalista. Ele é natural do Rio Grande do Sul e já havia sido preso por
roubo a banco.

O Ministério Público pede a condenação do acusado pela prática dos delitos previstos nos
artigos 282 (exercício ilegal da medicina), 171 cumulado com o art. 69 (estelionato por
quatro vezes), 171 cumulado com art.14, II (estelionato tentado) e 297 (falsificação de
documento público). A pena para os crimes pode chegar a 20 anos de reclusão.
Faleiro foi preso em flagrante após prestar um atendimento médico. Ele confessou que há
dois meses trabalhava como radialista e que também prestava serviços de massoterapia
em residências. A Polícia Federal descobriu que o acusado possui diversas passagens pela
polícia pelo crime de estelionato, uso de documento falso e assalto a mão armada.

Segundo informações da Delegacia de Polícia Federal em Parnaíba, foi expedido um
mandado de busca e apreensão na residência, localizada no bairro Planalto, onde ele mora
com a sua esposa, que afirmava pela cidade que era juíza federal.

Carlos Roberto Faleiro da Silva foi condenado a 19 (nove) anos e oito meses de prisão por
assalto a Caixa Econômica Federal praticado no estado de Mato Grosso. Além do assalto, a
ficha criminal do falso médico tem pelo menos 15 crimes de estelionato cometidos no Rio
Grande do Sul. Ele também tem passagem pela polícia por apropriação indébita, cometido
em Tocantins.

Nordeste Notícia com informações do GP1/k3 Notícias

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