FORTALEZA,CE,BRASIL,09.08.2016: Davi Oliveira Aragão,18,estudante do Colégio Militar que foi um dos cearenses que recebeu medalha de bronze em olimpíada de química internacional. (fotos: Tatiana Fortes/ O POVO)
FORTALEZA,CE,BRASIL,09.08.2016: Davi Oliveira Aragão,18,estudante do Colégio Militar que foi um dos cearenses que recebeu medalha de bronze em olimpíada de química internacional. (fotos: Tatiana Fortes/ O POVO)

Os dois estudantes cearenses que foram selecionados para participar da Olimpíada Internacional de Química (IChO), na Geórgia, foram premiados com medalhas de bronze. O resultado foi apresentado no último dia 1º, quando chegou ao fim o torneio. Os jovens competiram com 317 alunos do ensino médio de 85 países.

Gabriel Amgarten e Davi Aragão, ambos de 18 anos e cursando o 3º ano, participaram de um processo seletivo de seis fases, com etapas regionais e nacional, aqui no Brasil. Os estudantes disputaram com 301 mil jovens brasileiros para poder participar da disputa. Desses, quatro foram selecionados — os dois cearenses e outros dois paulistas.

Essa foi o segundo ano que Gabriel participou da competição. No ano passado, ele também foi premiado com bronze. “É um sonho para mim pode representar meu estado. São Paulo e o Ceará são os dois grandes polos de educação do País, e eu poder fazer parte disso é uma felicidade”, resume o aluno, que pretende cursar Medicina.

Segundo ele, a premiação é resultado de pelo menos 10 horas diárias de estudo de química. Os treinos se intensificaram por dois meses. Gabriel, que é aluno do colégio Ari de Sá Cavalcante, dedica-se às competições desde a 8ª série.

Estreante nas competições internacionais, Davi diz que o torneio permitiu não só testar os conhecimentos sobre química mas também conhecer uma nova cultura e outras pessoas. “O mais interessante é conseguir ultrapassar desafios tanto cognitivos como pessoais. Eu saí dessa olimpíada mais maduro”, considera. O estudante, que também deseja cursar medicina, é aluno do Colégio Militar de Fortaleza e participou de treinamento no Colégio Master.

Acompanhamento

“Essa olimpíada tem um nível bastante alto. Os assuntos que são cobrados não são aprendidos no ensino médio. São matérias vistas apenas nas faculdades”, dimensiona o professor Fabiano Gomes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que acompanhou a delegação brasileira na Geórgia.

Os quatro alunos brasileiros que participaram da competição foram preparados de modo intensivo, durante 15 dias, com professores da UFRN. O reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), professor Arimateia Dantas, também acompanhou a delegação.

Os bons resultados, segundo Fabiano Gomes, podem ser usados pelos estudantes para conseguir disputar vagas em universidades internacionais. “Essa é uma competição muito consolidada pelo nível exigido”, reforça.

Os demais estudantes brasileiros que participaram da competição foram os paulistas Vitor Pires e Pedro Seber, ambos premiados com medalha de prata. (Rômulo Costa)

Saiba mais
As provas da Olimpíada Internacional de Química (IChO) são elaboradas por um júri internacional.

A equipe é formada por mentores (membros das delegações) e especialistas do país organizador, que neste ano foi a Geórgia, que fica na Europa Oriental.
Os estudantes são avaliados por provas escritas e práticas.

O Brasil iniciou a participação na IChO na 31ª edição. Neste ano, foi realizada a 48º edição.

Nordeste Notícia
Fonte: OPovo/Tatiana Forte

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