O resultado da votação de domingo (6) deixou de fora nomes tradicionais da disputa política no Ceará. Além do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), deputados estaduais e federais não conseguiram reeleição. Outros candidatos que tentaram alcançar posições mais altas também não tiveram sucesso na progressão da carreira no Poder Legislativo.

Não se reelegeram os deputados federais Aníbal Gomes (DEM), Odorico (PSB), Balman (PDT), Gorete Pereira (PR), Chico Lopes (PCdoB), Ronaldo Martins (PRB), Adail Carneiro (Pode), Cabo Sabino (Avante), Danilo Forte (PSDB) e Raimundo Gomes de Matos (PSDB).

Em 2014, Gorete, Danilo e Aníbal estiveram entre os 10 deputados federais mais votados. Cabo Sabino foi o 12° mais votado à época, com 120.485 votos, após campanha em dobradinha com o deputado estadual Capitão Wagner (Pros). Em 2018, Wagner foi o líder de votos para a Câmara.

Na Assembleia Legislativa do Ceará, não voltam à Casa, em 2019, os deputados Dr. Lucilvio Girão (PP), Duquinha (PDT), Ferreira Aragão (PDT), Bethrose (PP), Dedé Teixeira (PT), Mário Helio (Patri) e Ely Aguiar (DC).

Também não conseguiram ser eleitos os suplentes na atual legislatura Anderson Palácio (PPS), que já havia assumido o cargo no lugar de Tomaz Holanda (PPS); e George Valentim (PCdoB), suplente do deputado Carlos Felipe (PCdoB).

Entre os parlamentares estaduais e federais não reeleitos, os mais antigos são Gomes de Matos, que ocupava o cargo há 20 anos, desde 1997; e Manoel Duca, o Duquinha, eleito deputado estadual pela primeira vez em 1987.

Alguns políticos tentaram eleição para cargos mais altos e não foram reeleitos. É o caso dos deputados estaduais Rachel Marques (PT) e Tomaz Holanda que não conseguiram votos suficientes para deputado federal.

Nordeste Notícia
Fonte: UOL

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