O tema da Redação do Enem 2023 foi 'Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil'
Legenda: O tema da Redação do Enem 2023 foi ‘Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil’ Foto: Reprodução
Uma fotografia do caderno rosa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, que mostrava o tema da Prova de Redação, vazou em um grupo do WhatsApp, quase 4 horas antes do tempo permitido para sair com a prova.
A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Limite Virtual, nesta quarta-feira (24), para cumprir mandados de busca e apreensão contra um homem residente em Sobral, no Ceará.

O chefe da Delegacia de Polícia Federal de Juazeiro do Norte, Daniel Ramos, contou que a investigação sobre o vazamento foi iniciada pela PF no Paraná, ao ser acionada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep), após um morador daquele Estado compartilhar a fotografia nas suas redes sociais. Mas o suspeito apontou que retirou a imagem de um grupo do WhatsApp.

 

Operação da PF aconteceu em endereço de Sobral
Legenda: Operação da PF aconteceu em endereço de Sobral Foto: Divulgação/Polícia Federal

Ao aprofundar as investigações, um novo suspeito surgiu: um morador de Sobral, que postou a imagem em um grupo, por volta de 14h40 do dia 5 de novembro de 2023. A prova começou às 13h30 e tinha prazo máximo de término às 19h. Os candidatos que quisessem sair com o caderno de redação tinham que esperar até 18h30.

A Polícia Federal ainda não concluiu se o cearense foi quem fez a fotografia no local de prova. Mas a principal suspeita é que ele não tenha feito a prova. O suspeito ainda será ouvido pela PF, em depoimento marcado para a próxima segunda-feira (29).

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em duas residências ligadas ao cearense, em Sobral, na Região Norte do Estado. Apenas um aparelho celular foi apreendido. O delegado federal Daniel Ramos espera que, com a análise dos dados do celular, a PF avance na investigação e identifique outros suspeitos de participarem do vazamento.

O alvo da Operação, que não tinha antecedentes criminais, pode ser indiciado pela Polícia Federal pelo crime de fraudes em certames de interesse público, previsto no Código Penal Brasileiro, com pena que pode chegar a 8 anos de reclusão.

 

 

Diário do Nordeste

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