Dados divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que em um ano, 1,1 milhão de cearenses se tornaram pobres ou extremamente pobres.
Conforme o estudo, houve aumento de cerca de 537 mil pessoas extremamente pobres e de 596 mil pessoas pobres entre os anos de 2020 e 2021.
Ainda segundo o estudo do IBGE, em 2021, no Ceará, havia 1,4 milhão de pessoas vivendo na extrema pobreza e 4,3 milhões vivendo em situação de pobreza. Em 2021, a extrema pobreza e a pobreza ficaram em patamares superiores a 2019, período pré-pandemia.
O Ceará, em análise por unidade da federação, é o sétimo do ranking com 15,1% da população na situação de extrema pobreza (linha de US$ 1,90).
Pela linha de US$ 5,50 PPC, o Ceará tem 46,8% da população abaixo do limite e quase todas as unidades de federação das Regiões Norte e Nordeste – exceção de Rondônia e Tocantins – possuíam incidência de pobreza superior a 40% da população em 2021.
Além disso, o estudo também aponta que mais da metade das pessoas ocupadas no Ceará estão em atividades informais, sem carteira assinada.
g1