Já pensou ter vivido todas as Copas do Mundo? Uma idosa de 95 anos de Brejo Santo, no Ceará, vivenciou esses momentos. E este ano ganhou de aniversário um presente especial: comemorar aniversário durante a copa e na véspera do jogo do Brasil.

Com a mudança na data do evento esportivo para o mês de novembro, a família resolveu fazer a comemoração no ritmo: todo mundo com a camisa da seleção, com vários enfeites e o bolo com as cores da bandeira.

Idosa comemora 95 anos em Brejo Santo em ritmo de copa, no Ceará — Foto: Arquivo pessoal
Idosa comemora 95 anos em Brejo Santo em ritmo de copa, no Ceará — Foto: Arquivo pessoal

Maria Salviano Grangeiro, conhecida como dona Zelita, ficou toda animada quando recebeu dos parentes a camisa de número 10.

Na primeira Copa do Mundo, em 1930, ela ia completar apenas 3 anos. Já adulta viu o Brasil ser campeão em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.

Ir a pé em busca de TV para ver o jogo

 

Idosa que viveu todas as Copas do Mundo comemora 95 anos de vida na véspera da estreia do Brasil no Catar — Foto: Arquivo pessoal
Idosa que viveu todas as Copas do Mundo comemora 95 anos de vida na véspera da estreia do Brasil no Catar — Foto: Arquivo pessoal

Um dos momentos mais marcantes que a dona Zelita recorda é a copa de 1970, no México, quando o Brasil foi tricampeão. Ela morava no sítio Gangorra, zona rural de Abaiara. E, para assistir aos jogos, a família tinha que ir a pé do sítio até o centro da cidade, cerca de 2 quilômetros.

O trajeto era complicado porque não havia ainda boas estradas naquela época. Ela lembra que colocaram uma televisão em uma praça pública para todos verem os jogos. Ainda não existia energia elétrica na zona rural e a TV era um eletrodoméstico raro para os moradores. Ela diz que recorda bem do craque Pelé.

A partir de 1973, quando a energia chegou até lá, a família pôde comprar uma televisão e assistir aos jogos em casa.

E hoje todos vão estar reunidos para a estreia do Brasil. Familiares virão da Paraíba para continuar as comemorações do aniversário e para assistir à estreia da Seleção.

“Poder vivenciar essa data especial com a minha tia/mãe, porque foi ela que me criou, é um presente de Deus. É uma pessoa muito amada, sempre cuidou da gente. E ela participou de todas as copas. Ela é lúcida, tem saúde e sempre gostou de assistir aos jogos. E poder chegar aos 95 é um grande presente. Toda a família agradece”, diz Solange Salviano, sobrinha.

g1

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