Nove pessoas são presas pela Polícia Civil em operação de combate ao golpe do falso consórcio premiado em Fortaleza — Foto: Divulgação/SSPDS
Nove pessoas são presas pela Polícia Civil em operação de combate ao golpe do falso consórcio premiado em Fortaleza — Foto: Divulgação/SSPDS

Uma operação da Polícia Civil do Ceará fechou uma empresa em Fortaleza e prendeu nove pessoas que aplicavam o “golpe do consórcio premiado”. As prisões em flagrante ocorreram na tarde desta segunda-feira (27) na empresa onde eles aplicavam o crime, no Bairro Aldeota, área nobre de Fortaleza. Durante a operação, 12 celulares foram apreendidos, além de documentos e contratos.

As prisões ocorreram após equipes da Delegacia de Defraudações e Falsificações apurar uma denúncia acerca de uma vítima que teria adquirido uma carta contemplada da empresa, que já era alvo das investigações.

No endereço denunciado, os investigadores foram recebidos pelos supostos funcionários, além de possíveis vítimas que aguardavam atendimento.

Dos nove presos, quatro são do estado do Pará, onde já aplicavam o mesmo golpe. Nenhum dele tinha antecedentes criminais.

De acordo com o delegado Carlos Teófilo, as vítimas interessadas no suposto consórcio premiado ligavam para o número do anúncio e eram chamadas para ir até a empresa.

“Chegando na empresa, eles (os golpistas) informavam que se tratava de um financiamento ou de uma carta contemplada, no qual a pessoa pagaria a entrada no valor desse veículo e parcelas no valor bem abaixo de mercado. A pessoa, então, acreditava, passava o valor de entrada através de Pix para a empresa e, posteriormente, após o pagamento, a empresa repassava para eles um contrato, que se tratava de um contrato de um consórcio”, explica.

10% adiantado

 

Conforme as investigações, o grupo, que era dividido em gerente, recepcionistas e vendedores, aplicava o golpe da seguinte maneira: eles atraíam os clientes pelas redes sociais e induziam elas a realizarem o consórcio com a promessa de que recebiam o bem, um veículo, após o depósito de 10% do valor do transporte em no máximo sete dias.

Devido à agilidade do processo e o valor abaixo do mercado, às vítimas acreditavam que, de fato, receberiam em menos tempo e valor o veículo que almejavam.

Os nove presos foram conduzidos à sede da Delegacia de Defraudações e Falsificações. Aparelhos celulares, documentos e maquinetas de cartões também foram apreendidos. Na especializada, as nove pessoas foram autuadas em flagrante pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A Polícia Civil segue investigando o grupo com objetivo de identificar outros partícipes, bem como outras vítimas.

Nordeste Notícia
Fonte: SVM

Comentários
  [instagram-feed feed=1]  
Clique para entrar em contato.
 
Ajude-nos a crescer ainda mais curtindo nossa página!
   
Clique na imagem para enviar sua notícia!