Um estudo da Universidade Federal do Ceará (UFC), em parceria com o Instituto de Ciências do Mar (Labomar), revelou que peixes do Rio Poti — especialmente nas regiões de Ibiapaba e Oiticica, em Crateús — estão contaminados por substâncias tóxicas com potencial cancerígeno.

A pesquisa analisou 47 amostras e identificou que 22% das espécies apresentaram risco inaceitável de câncer, segundo critérios da Agência de Proteção Ambiental dos EUA. Entre os contaminantes encontrados estão pesticidas, PCBs e piretroides, que também podem causar danos neurológicos e hormonais.

Espécies como bodó, piau e cangati apresentaram os maiores níveis de contaminação. O consumo diário de apenas 150g desses peixes pode representar risco elevado à saúde humana.

A principal fonte de poluição é a agricultura intensiva, com uso de agrotóxicos e desmatamento próximo às margens do rio. A coordenadora do estudo alerta para a necessidade urgente de ações educativas, fiscalização ambiental e projetos sustentáveis para mitigar os impactos.

 

Diário do Nordeste

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