Dois diretores do Instituto de Previdência do Município (IPM) de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, foram indiciados pela Polícia Federal por crimes financeiros que causaram prejuízos de R$ 3,2 milhões. A informação foi divulgada pela polícia nesta sexta-feira (14).
Segundo a PF, as investigações iniciaram em 2022, a partir de auditoria da Coordenação de Auditoria da Secretaria de Previdência do Ministério da Economia, resultando na Operação Provérbios 21:5.
“A investigação da Polícia Federal apontou indícios de aplicação irregular de recursos no montante de R$ 3,7 milhões de reais pelo IPM Maracanaú, mediante gestão temerária e formalização de documentos fraudulentos em fundo de alto risco. Identificou-se prejuízo superior a R$ 3,2 milhões de reais do fundo que garante benefícios previdenciários a servidores públicos”, afirmou a Polícia Federal.
Após representação da Polícia Federal, houve a determinação da 27ª Vara da Justiça Federal no Ceará para o afastamento dos dois diretores da gestão do Instituto), com a proibição do acesso deles às dependências do órgão, bem como de contatos com os demais dirigentes.
As investigações foram concluídas em janeiro de 2025 e os dois diretores foram indiciados. As penas somadas podem ultrapassar 21 anos de prisão.
Diário do Nordeste