O aumento das chuvas no Ceará tem gerado apreensão entre a população devido ao risco de rompimento dos açudes. As denúncias feitas pelos moradores apontam desgastes nas estruturas dos reservatórios, incluindo erosão nas paredes dos açudes Sonrisal e Javan, em Sobral. A situação foi reportada às autoridades locais, que estão sendo pressionadas para realizar inspeções e manutenções urgentes.

Em resposta às preocupações, a Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH) e a Prefeitura de Sobral foram acionadas para avaliar as condições dos açudes e tomar medidas preventivas. A população espera que, com essas ações, seja possível evitar possíveis tragédias causadas pelo rompimento dos reservatórios, garantindo assim a segurança das comunidades próximas.

Área escavada em açude
Legenda: De forma preventiva, máquinas escavaram segundo sangradouro para facilitar escoamento de água do Sonrisal Foto: Davi Rocha

FISSURAS E DESGASTES

Nas últimas duas semanas, outros três casos no Estado despertaram interesse público. O primeiro foi a divulgação de um vídeo com diversas fissuras e vazamentos na parede do balneário do Boi Morto, em Ubajara, na Serra da Ibiapaba, durante uma forte chuva na cidade.

Após a repercussão, a Defesa Civil estadual realizou uma visita técnica, junto a autoridades municipais, e definiu a criação do Comitê de Crise para o Balneário do Boi Morto, que vai atuar na gestão de riscos relacionados às chuvas e na definição de medidas preventivas e emergenciais na localidade.

Um processo de desgaste também foi notificado nas escadas do açude Araras, em Varjota, quarto maior reservatório do Ceará. Também conforme a Defesa Civil estadual, após visita na terça-feira (28), “foi constatado que os reparos necessários serão realizados e que não há riscos para a estrutura da barragem”.

Por fim, o deslizamento de um trecho do açude Cedro, em Quixadá, o primeiro açude do Brasil, mobilizou órgãos de proteção civil. Informações preliminares dão conta de que uma rocha na parede do reservatório poderia estar se desprendendo. No entanto, isso teria impacto somente no deslocamento de pedestres pela passagem.

 

 

 

Diário do Nordeste

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