Cerca de 5 mil pessoas foram até o shopping RioMar Papicu, em Fortaleza, na tentativa de entregar o currículo para concorrer às 130 vagas de trabalho na cadeia de restaurante Hard Rock Café nos dias 27 e 28 de setembro.

Foram 38 pessoas por cada vaga. A concorrência tornou-se maior do que a disputa por uma vaga no curso de Medicinana Universidade Federal do Ceará (UFC).

De acordo com a UFC, na seleção do ano passado, foram 32 candidatos para uma vaga no curso. Segundo o sócio proprietário do restaurante Hard Rock Café, Rodrigo Ponte, as vagas atraíram o maior número de candidatos já vista nas inaugurações dos restaurantes do País.

As 130 vagas são distribuídas para os seguintes cargos: atendente de restaurante e de bar, recepcionista, estoquista, auxiliar de cozinha e restaurante, cozinheiro, vendedor de loja, operadores de caixa e serviços gerais. Desse total, três eram destinados para pessoas portadoras de deficiências.

Entretanto, apesar da grande procura, foram distribuídas apenas 2050 fichas para que os candidatos pudessem entregar o currículo, 50 a mais do que haviam previsto. Dos interessados, havia pessoas que dormiram na fila para receber a senha. “O que nos chamou atenção foi que havia muitas pessoas empregadas e que já conheciam a marca e seus padrões. Isso me causou surpresa. Acho que correspondiam a 30% dos interessados”, avalia Rodrigo.

Após a entrega dos currículos, o setor de RH do restaurante vai selecionar cerca de 300 candidatos para a segunda fase. Os convocados para a próxima etapa irão participar das entrevistas individuais. De acordo com o restaurantes, para os cargos de atendente de restaurante e de bar, operadores da caixa, recepcionista e vendedor de loja, é exigido ensino médio ou técnico completo e disponibilidade para trabalhar nos fins de semana. Inglês fluente ou outro idioma são desejáveis.

O público foi bem variado. Havia pessoas com ensino superior e até mesmo mestrado. Candidatos acima de 50 anos também estiveram presentes na tentativa de participar da seleção. Entretanto, de acordo com a organização do restaurante, 45% dos profissionais tinham ensino médio completo. Logo em seguida, estavam os de nível superior com 30%. Os de nível médio incompleto e os de analfabetos e ensino fundamental corresponderam a 15% e 10%, respectivamente.

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