Comércio foi setor com o maior número de empresas abertas e também fechadas
Comércio foi setor com o maior número de empresas abertas e também fechadas

O número de empresas registradas no Ceará teve crescimento de 2,5% nos sete primeiros meses de 2016 se comparado com o mesmo período do ano passado, segundo a Junta Comercial do Ceará (Jucec-CE). Conforme Carolina Monteiro, presidente do órgão, foram abertas 34.661 empresas, enquanto houve 15.008 fechamentos. O comércio foi o setor que mais abriu (12.653) e mais fechou empresas no Ceará (6.863).

Em nível nacional, outra pesquisa aponta recorde na abertura de empresas. Segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, nos primeiros sete meses deste ano, o Brasil criou 1.199.373 novas empresas, o maior número para o período desde 2010. O resultado é 1,8% superior ao registrado de janeiro a julho de 2015, quando ocorreram 1.178.356 nascimentos.

No Ceará, o Serasa registra a criação de 35.088 empresas nos sete primeiros meses do ano, número 7% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. Do total de empresas abertas no País, 2,9% estão no Estado.

O Sudeste segue liderando o ranking de nascimento de empresas, com 615.490 novos negócios abertos entre janeiro e julho de 2016 ou 51,3% do total. A Região Nordeste ocupou o segundo lugar, com 16,7% (200.389 empresas). A Região Sul segue em terceiro lugar, com 16,6% de participação e 198.622 novas empresas.

Necessidade

Economistas da Serasa Experian avaliam que o recorde de novas empresas criadas no País 2016 foi determinado pelo chamado empreendedorismo de necessidade: dada a redução de vagas no mercado formal de trabalho, pessoas que perderam o emprego estão abrindo novas empresas. O objetivo é a geração de alguma renda, tendo em vista as dificuldades econômicas atuais.

Consideram ainda que o processo menos burocratizado de formalização de pequenos negócios trazido pela lei do MEI também tem impulsionado a criação de novas empresas nesta categoria. A presidente da Jucec-CE, Carolina Monteiro, concorda.

A Serasa aponta que a crescente formalização dos negócios no Brasil e o empreendedorismo de necessidade são os responsáveis pelo aumento constante das MEIs, registrado desde o início da série histórica do indicador. Em sete anos, passaram de menos da metade dos novos empreendimentos (44,5%, em 2010) para 79,5% no último levantamento.

Saiba mais

Em julho/2016 o Indicador do Serasa detectou a criação de 178.633
novas empresas no Brasil, número 4,7% menor do que o apurado em julho/2015, quando os nascimentos foram de 187.392

O setor de serviços continua sendo o mais procurado por quem quer empreender. De janeiro a julho de 2016, 755.011 novas empresas surgiram neste segmento, o equivalente a  63,0% do total.

Para o levantamento do Serasa foi considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados do Serasa.

Nordeste Notícia
Fonte: O Povo/Artumira Dutra/Julio Caesar

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