No Brasil, o volume de serviços prestados teve o pior desempenho registrado em maio desde 2012, um recuo de 0,1% ante abril ( Foto: Silvana Tarelho )
No Brasil, o volume de serviços prestados teve o pior desempenho registrado em maio desde 2012, um recuo de 0,1% ante abril ( Foto: Silvana Tarelho )

Brasília/ Fortaleza. O setor de serviços do Ceará registrou o maior aumento do País, com uma alta de 1,5%, em maio, ante abril, sem ajuste sazonal. Somente duas unidades da Federação apresentaram variações positivas, Tocantins também teve um acréscimo, de 0,8%, informou ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As maiores variações negativas foram registradas no Amapá (-17,1%), Bahia (-12,7%) e Paraíba (-12,6%). No País, o volume de serviços prestados, com ajuste sazonal, recuou 0,1%, o pior desempenho registrado em maio desde 2012.

No que se refere aos resultados regionais, com ajuste sazonal, as maiores variações positivas foram registradas no Acre (3,9%), Pará (2,1%) e Ceará (1,5%). Enquanto que as maiores variações negativas foram observadas na Paraíba (-2,5%) e Distrito Federal (-2,2%).

Apesar de ter registrado uma alta na variação mensal, no acumulado do ano o setor de serviços apresentou um recuo de 0,1% no Ceará, enquanto que nos últimos 12 meses a queda é ainda maior, de 2,9%.

Atividades

A alta do setor no Estado em maio foi puxada pela atividade “Serviços profissionais, administrativos e complementares”, que apresentou um aumento de 13,7% no período avaliado.

Entretanto, a maioria das categorias avaliadas registrou recuo, como Serviços prestados às famílias (-7,2%); Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-6,5%); e Serviços de informação e comunicação (-2,6%). A atividade Outros serviços registrou uma alta de 1,3% em maio ante abril.

Nacional

No País, o volume de serviços prestados recuou 0,1% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio do ano anterior, houve recuo de 6,1%, já descontado o efeito da inflação. Este foi o 14º resultado negativo consecutivo e o pior desempenho para o mês dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em 2012. Em abril de 2016 ante abril de 2015, a taxa foi revisada de -4,5% para -4,8%.

Desde outubro de 2015, o órgão divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal caiu 0,7% em maio ante igual mês do ano passado.

Com o resultado de maio, o volume de serviços prestados acumulou queda de 5,1% no ano e recuo de 4,8% no acumulado dos últimos 12 meses.

A série da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi iniciada em janeiro de 2012. A divulgação de ontem foi a primeira a trazer dados com ajuste sazonal (que permitem a análise do mês contra o mês imediatamente anterior), porque, segundo o IBGE, a dessazonalização necessitava de uma série histórica de aproximadamente quatro anos.

Transportes e correio

O setor de serviços registrou em maio perdas disseminadas entre as atividades da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo IBGE. Um dos segmentos mais pesados, os serviços de transportes e correio registraram retração de 9,1% em maio em relação ao mesmo período de 2015.

A queda também foi acentuada nos serviços profissionais e administrativos, que recuaram 7,8% em maio ante maio do ano passado. Já os serviços prestados às famílias encolheram 7,0%; serviços de informação e comunicação caíram 2,6%; e o segmento de outros serviços diminuiu 6,2%.

Nordeste Notícia
Fonte: Diário do Nordeste

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