O ator Caio Junqueira, do filme ‘Tropa de Elite’, morreu nesta quarta-feira no Rio aos 42 anos. Ele havia sofrido um acidente de carro no Aterro do Flamengo no dia 16 e desde então estava internado no Hospital Miguel Couto.

Caio dirigia sozinho em direção ao Centro do Rio quando perdeu o controle do carro, que subiu o meio fio, bateu em uma árvore e capotou. Caio ficou preso dentro do veículo, desacordado.

Caio Junqueira não resistiu ao grave acidente de carro sofrido na última semana e morreu no início da manhã desta quarta-feira (23). A informação obtida pelo Purepeople foi confirmada pela assessoria de imprensa do hospital Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro. O ator de 42 anos faleceu por volta das 5h da manhã. Ainda não há informação sobre velório e sepultamento do artista. No último dia 16, Caio capotou seu carro no Aterro do Flamengo após perder o controle do veículo, ficou preso nas ferragens e sofreu fratura exposta no rádio e no fêmur, além de um derrame pleural bilateral. Conhecido por atuar em novelas e filmes como “Tropa de Elite”, o ator chegou a passar por uma cirurgia. Essa é mais uma grande perda para o meio artístico. Na última sexta-feira, morreu o cantor sertanejo Marciano aos 67 anos vítima de infarto fulminante. No dia seguinte, Marcelo Yuka não resistiu a um AVC e morreu aos 53 anos.

Relembre a carreira de Caio Junqueira

Filho do ator Fábio Junqueira, morto em 2008, Caio de Lima Torres Junqueira nasceu no Rio de Janeiro em 20 de novembro de 1976. A estreia na carreira artística aconteceu quando ele tinha só quatro anos. Com nove, fez seu primeiro trabalho, na extinta TV Manchete, na série “Tamanho Família”. Depois, integrou o elenco de várias novelas como “A Viagem” (1994) e “Um Anjo Caiu do Céu” (2001), ambas na Globo. Na RecordTV, estreou em “A Escrava Isaura”, em 2004, e foi par romântico de Bianca Rinaldi na novela “Ribeirão do Tempo” (2010). Na minissérie “José do Egito”, Caio viveu um dos irmãos do protagonista, Simeão. O ator trabalhou ainda em “Confissões de Adolescente”, “Paraíso Tropical”, “Milagres de Jesus”, “O Mecanismo” e em filmes como “Central do Brasil” e “Zuzu Angel”. Caio era irmão do também ator Jonas Torre, conhecido como o Bacana da série “Armação Ilimitada”.

2018 foi marcado por grandes perdas

No ano passado, o meio artístico já havia sofrido perdas irreparáveis. Uma insuficiência respiratória tirou a vida de dona Ivone Lara, aos 97 anos, em abril. Em setembro, aos 89 anos, Ângela Maria, uma das rainhas do rádio, foi vítima de infecção generalizada. No mesmo mês, o funkeiro Mr. Catra perdeu a luta contra um câncer no estômago aos 49 anos. Outras perdas foram do radialista Paulo Barboza, do repórter Gil Gomes, da atriz Eloisa Mafalda, do ator Leonardo Machado e do humorista Agildo Ribeiro, vítima de problemas cardíacos aos 86 anos.

(Por Guilherme Guidorizzi)

Nordeste Notícia

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